quinta-feira, janeiro 20

E derrepente, puff! Assim, do nada, as coisas mudam. Você fica meio perdido, sem saber exatamente que rumo seguir, ou que direção tomar, a vida parece um encruzilhada infinta, onde em todos os memomentos você é obrigada a parar, olhar, resolver. Toda aquela satisfação em seguir o rumo das coisas some, por que derrepente nada mais tem rumo, as opções são muitas e nada parece muito certo.

Então, depois de algum tempo caminhando perdida pela vida, olhando para o céu e rezando que ele te indique o melhor caminho por que todos os seus sentidos estão fora de funcionamento, a vida dá indícios de melhorar, com um sorriso, um telefone e até mesmo uma oportunidade. E o otimismo volta a reinar, a ânsia em viver renasce dentro do coração e parece que falta ar para tanta vontade de respirar, como se o corpo esdtivesse adormecido por um longo tempo. A vontade que dá é de abraçar o mundo inteiro.

Eu adoro quando volto para casa com a sensação de que no meio de um dia nublado e chuvoso, eu vi o mais bonito raio de sol aparecer, meio alaranjado e tímido no horizonte, praticamente me dizendo que tudo, no final, vai dar certo.



Surtado por Betty Boop, as 21:51

sexta-feira, janeiro 14

Parando Fumar.

Não fiz grandes promessas (aliás, não me recordo de ter feito promessa ou pedido algum na virada...) para 2005. Sempre cumpro algumas mandigas que parecem encrustadas no meu ser, como por exemplo passar o ano novo de calcinha amarela e roupa nova, por mais que eu tente não consigo deixar de largar essa mania. Já virou automático. Mas acho que de alguns anos para cá é o máximo que tenho feito no reveillón.

Cheguei a conclusão de que na verdade, muito mais importante que mandigas e pedidos, é estar bem. Passar o ano novo em boa companhia, com um alto astral incrível, e tentar mantê-lo durante o ano inteiro é mais importante do que ficar se apegando a pedidos, desejos e promessas.

Mas enfim, sem fugir do tema, resolvi parar de fumar. Depois de algumas conversas, discussões e reflexões cheguei a conclusão de que chegou a hora de parar de fumar.
Fazem paroximadamente 5 anos que fumo. Comecei a fumar socialmente (baladinha, bebidinha, e quase que automáticamente, cigarinho...), porém depois que entrei na faculdade minha vida era feita de sociais, logo comecei a fumar todos os dias. Nunca fez muita diferença na minha vida, por que sempre fui uma fumante tranquila, nada de 50 cigarros por dia, acender o próximo cigarro no que está apagando e ceninhas trashs do gênero. Mas assumo que está sendo deveras difícil parar de fumar.

E não é nem pelo fato do vício em si, foda são os diferenciais que se cria para fugir do hábito, que geralmente terminam em algumas catástrofes. A catástrofe mais recente foi eu, uma mulher chique, fina, educada, criada para frequentar os melhores lugares de São Paulo (apesar de não fazê-lo) ser obrigada a parar o carro no acostamento da Imigrantes, logo após a saída da Praia Grande (não, eu não estava lá) para fazer xixi, por que a minha bexiga ía estourar! Motivo? Beber muita água para despistar a vontade de fumar nos horários de pico.

Depois desse final de semana já enxerguei a minha vida durante pelo menos uns três meses: eu (e toda a descrição acima) parando deseperada no meio trânsito, indo naquele posto feio e sujo para usar o banheiro nojento e cagado cuja a chave é presa em um chaveiro feito de garrafa de óleo para o motor.

Então, após refletir melhor, cheguei a conclusão de que essa é somente uma das catástrofes que estou sujeita a sofrer durante este meu projeto "geração saúde". Eu posso engordar, ficar extremamente mal humorada e rabujenta, talvez eu comece a frequentar uma cademia cheia de pessoas malhadas e saradas que vão transformar minha celulite e estrias em motivo de depressão além de, claro, correr o risco de virar uma dessas chatas que ficam tossindo e se abanando quando tem alguém fumando ao lado.

Então eis que chega a pergunta crucial, aquela que é inexorável a realidade e fica batucando na cebeça de segundo em segundo: será que é melhor morrer de câncer do que de vergonha?

Dependendo do ponto de vista, até que pode valer a pena sim...

Surtado por Betty Boop, as 01:56

quarta-feira, janeiro 12

"...No fim, me restou esse vazio, essa ausência, essa saudade. A eterna sensação de que cada minuto com você é o último, e tudo o que me sobra são as lembranças, da cama desarrumada, dos cabelos desgranhados e do seu cheiro, seu gosto, seu toque no meu corpo."

Às vezes tenho a impressão de que faço tudo "demais": sinto, sofro, penso, amo, quero, gosto, odeio, preciso, ignoro, lembro... Queria poder desligar o botãozinho "turbo" da minha cabeça e pura e simplesmente viver. Viver sem essa ânsia, esse desespero que me consome, que me faz correr, ter tremedeiras e frios na barriga, achar que cada minuto é o último.

"Vai por mim
Nada é tão certo assim
Tampouco é dúvida tamanha
Descansa seus pensamentos
Cabeça não é lugar de resposta
Escarafuncha teu coração
E acha lá o que precisa
Desancora...
Vai pro mar
Vai por mim"

Surtado por Betty Boop, as 01:25

sábado, janeiro 8

"...Depois do Gato Cheshire ter-se esvanecido por duas vezes, Alice acrescentou:
- Gostaria que você não aparecesse ou sumisse tão de repente. Deixa qualquer um tonto.
- Esta bem - concordou o Gato.
E dessa vez desapareceu bem devagar, começando com a ponta da cauda e terminando com o sorriso, que ainda ficou suspenso no ar algum tempo depois que o corpo tinha desaparecido.
- Está aí - pensou Alice - Já vi muitos gatos sem sorriso. Mas sorriso sem gato! É a coisa mais curiosa que já vi na minha vida..."
Apesar de achar que Alice era uma criança cheia de devaneios, creio que ela nunca se apaixonou, afinal de contas é tão fácil ver só o sorriso da pessoa que se ama (ou os olhos, as mãos, os cabelos esvoaçantes pela janela do carro...) quando se está londe dela.

Surtado por Betty Boop, as 01:43

quinta-feira, janeiro 6

E cá estou novamente... Feliz 2005!!!!

"...Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre..."

Carlos Drummond de Andrade

Obs: adooooooro ano novo.

Surtado por Betty Boop, as 23:56

quarta-feira, dezembro 29

Frustração: do Latim "frustrare"
iludir a expectativa de; defraudar; enganar; baldar; inutilizar; malograr-se; ficar sem efeito; não suceder (aquilo que se esperava).

Eu odeio frustração, por que sempre que fico assim, tenho a estranha sensação de ter caído do terceiro andar com a cara no chão com direito a alguns dentes quebrado e roxos indescritíveis pelo resto do corpo (tipo, apanhou do marido por três dias seguidos...). Mas essa merda de sentimento praticamente habita meu corpo, e as vezes, muitas vezes, sou obrigada a conviver com ele...

A frustração tem uma série de poderes incríveis: te deixa amarga, com cara de panela, vontade de chorar, dá olheiras, deixa a sensação de incopetência e indignação e ainda por cima tira o sono!

Hoje foi um dia frustrado, tudo que tentei fazer, tentei combinar, tentei encontrar não deu certo. Corri feita uma doente pelas ruas de São Paulo, assisti a família fazer compras de pós natal, vi bebês pegando fogo, quando tinha uma ligação muuuuito importante para fazer a droga da bateria do celular acabou, vi que minhas imagens continuam perdidas por aí, tentei reverter um quadro caótico e difícil, tentei encontrar uma pessoa importantíssima para mim, e, ainda na tentavia de salvar o dia, quase tive uma noite divertida.

Por fim cá estou, exausta.

E a grande pergunta que fica no ar, que me consome ao ponto de ficar acordada na frente do computador ás 3 da manhã (achando que alguém, ou alguma coisa vai me salvar...), é: - O que eu faço agora?!? Tanta expectativa para uma só pessoa...me deixa até sem ar!

Mesmo sem muita paciência ou qualquer vontade de manifestação cultural, usarei de psicologia barata e sem graça, para assim quem sabe amanhã ser um dia melhor...

"...Quando você realmente almeja algo, de coração, o mundo inteiro conspira a seu favor..."

Blargh! Paulo Coelho sucks!



Surtado por Betty Boop, as 03:25

quarta-feira, dezembro 22

É, demorou, mas consegui...depois de meses tentando arrumar a droga deste template (afinal de contas, já esqueci praticamente tudo que sabia de HTML), consegui!!! Faltam os links, as coisas que gosto de ler, mas o mais importante é que este blog está de volta...

Surtado por Betty Boop, as 23:22

Malvados e Cruéis

 

Plim!


Eu acredito em contos de fadas!

 

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Procurando...




Bia/Female/16-20. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo, speaks Portuguese and English.

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Eptitáfio

Jaz aqui uma pessoa de 21 anos, paulistana mas arretada da peste, impaciente, iluminada, inusitada, inquieta, intrigante, interessante, instigante, ilustrada, implicante e mais um monte de coisas que começam com i...e com a, b, c, d...

 

"Bem, ou mal, falem de mim"

 

Somente para constar: não somente acabei a faculdade de turismo, como sou semi casada, feliz da vida, e continuo com essa mania de rir a tôa...